Salve, viajantes!
Uma das principais motivações que nos fez criar este blog, sem dúvida, foi ajudar outras pessoas a viajar. Por sabermos que muita gente tem dificuldade para planejar uma viagem, resolvemos criar este passo a passo, para mostrar como organizar qualquer viagem do zero, independente do destino escolhido.
Nossa ideia também é desconstruir aquele pensamento de que precisa ser rico para viajar. Na verdade, para viajar é necessário organização, planejamento e ter prioridades. É possível, sim, conhecer o destino dos seus sonhos.
Se você é um viajante experiente, acreditamos que esta postagem poderá não ter muita utilidade. Mas, se você é marinheiro de primeira viagem ou ainda dando os primeiros passos no mundo das viagens, aqui é o seu lugar.
A escolha do destino é o pontapé inicial de qualquer viagem, pois os demais passos serão dados a partir daí.
Quando estamos falando da escolha do destino da viagem, estamos falando, muitas vezes, de sonhos.
As pessoas podem planejar por anos, ou até mesmo uma vida toda, para realizar uma determinada viagem, por isso a importância de um bom planejamento, para que tudo ocorra da melhor maneira possível e, para que ao fim da viagem, tudo tenha valido a pena.
Mas, vamos ao que interessa!
A primeira coisa a se levar em consideração após da escolha do destino é saber a melhor época para visitá-lo.
A melhor época pode variar de acordo com as preferências de cada viajante.
Por exemplo, quem gosta de frio deverá programar a viagem para o período do inverno. Já quem gosta do calor, o verão será a melhor pedida.
Assim, se o propósito da sua viagem é ver neve, por exemplo, você deverá procurar quando é a melhor época para ver neve naquele destino. Mas, se a ideia é aproveitar a viagem para ficar torrando no sol em Cancún, por exemplo, deverá procurar pela época menos chuvosa naquela região.
Outra coisa a se levar em consideração é se algum evento específico ou alguma atração é sazonal, ou seja, acontecendo apenas em determinadas datas do ano.
Como assim? Por exemplo, vamos supor que você esteja viajando para Holanda para conhecer o Keukenhof, maior parque de tulipas do mundo, localizado a 40 km de Amsterdã. Este parque só abre ao público uma vez por ano, no período da primavera, época do florescer das tulipas, por apenas 8 semanas. O que quer dizer que, fora deste período, o parque estará fechado, não sendo possível a visitação.
Outra coisa que não pode deixar de ser vista é quando é recomendado não ir para aquele destino.
Vamos utilizar o mesmo exemplo da viagem para Cancún. Se jogar no Google “melhor época para viajar”, logo encontrará a informação dos meses mais propícios para visitar esse destino, meses mais chuvosos e o alerta de que aquela região é área de influência de furacões em determinados meses do ano.
Portanto, embora a chance de você pegar um furacão seja pequena, podendo evitar é melhor, não é mesmo?
Finalizado o primeiro passo, com a definição do destino e a melhor época para viajar, hora de seguirmos para o segundo passo, o planejamento do orçamento.
Esse segundo passo poderia ser resumido à seguinte pergunta: “Quanto vou gastar na minha viagem?”.
E a resposta é depende! Fatores como perfil de viagem, quantidade de dias, destino escolhido, podem influenciar no orçamento final.
Viajar, como qualquer outro investimento, envolve custos, que vão desde a compra das passagens aéreas até gastos com alimentação e passeios.
É importante colocar tudo na ponta do lápis para não voltar da viagem endividado ou ter que cortar passeios, ainda na viagem, pelo fato de seu orçamento estar estourado.
Portanto, podemos dividir a questão orçamentária em dois momentos: um anterior à viagem, momento em que será necessário arrecadar o dinheiro para custeá-la e outro que inclui os gastos de manutenção na própria viagem.
É o que veremos a seguir.
A primeira coisa a se fazer é um levantamento dos seus gastos para ter o controle da sua situação financeira (começar pela fatura de cartão pode ser uma boa, por exemplo).
Afinal, muitas vezes, compramos por comprar e perdemos a noção do que realmente precisamos.
A partir desse levantamento, devemos buscar reduzir custos de coisas não essenciais. No começo, pode parecer sacrificante, mas com o tempo você constatará que não são tão essenciais como imaginava.
Uma boa dica é se perguntar: será que está valendo a pena pagar a assinatura da TV a cabo, já que passo o dia todo fora de casa e só tenho assistido ao Netflix? Será que a franquia do plano do telefone celular não está muito cara? Preciso realmente sair para almoçar e jantar toda sexta e sábado em restaurantes? Estou realmente precisando dessa bolsa de grife?
A pergunta que surge inevitavelmente é: será que sua prioridade é realmente viajar?
Quem tem o orçamento limitado tem que ter muita organização e disciplina. É o famoso de grão em grão a galinha enche o papo. Pode parecer pouca coisa, mas é surpreendente como isso pode te proporcionar muito mais viagens!
Feitas essas considerações de como transformar gastos supérfluos em viagens, vamos abordar a questão orçamentária relativa à viagem propriamente dita.
Já em relação à viagem, você deverá se organizar para custear gastos com a passagem aérea, hospedagem, passeios, seguro viagem, transportes e alimentação, levando sempre em conta a quantidade de dias programados.
Para viagens internacionais, é muito utilizado como referência o valor médio de $100 dólares/dia por pessoa, mas isso depende muito do destino, do que você pretende fazer e do seu estilo de viagem.
Recentemente, em uma viagem à Espanha e Portugal, no estilo viagem econômica, tivemos um gasto médio diário de 50 euros/dia/pessoa com hospedagem, passeios e alimentação (e passamos muiiiiito bem, alternando lanches/refeições comprados em supermercados e restaurantes muito bons).
Em breve, vamos fazer uma postagem de como economizar até 50% em restaurantes, essa dica é imperdível!
Então, sempre que tiver com alguma viagem em mente, procure saber qual o custo médio diário daquele destino e, assim você terá uma referência para adaptar ao seu roteiro.
Destino definido, orçamento aprovado, chegou a hora de começar a pesquisar sobre as passagens aéreas, que costuma ser um dos itens mais caros da viagem.
O interessante é ficar acompanhando, com certa antecedência, os preços para saber mais ou menos quanto custa os bilhetes e tentar aproveitar uma boa promoção.
Para isso, temos uma dica para você.
Você sabia que existem sites/aplicativos que você cadastra o itinerário de sua viagem e ele, além de mostrar a companhia que está vendendo o bilhete com o melhor preço no momento, encaminha notificações quando a passagem atingir o preço desejado? Pois é. É uma verdadeira mão na roda, você coloca o sistema para trabalhar pra você.
Utilizamos muito o Skyscanner para buscar e cadastrar os nossos alertas de viagem. Como funciona? Basta acessar o site, fazer a pesquisa com origem, destino, datas e efetuar a busca.
Nas imagens acima, temos a companhia que está vendendo a passagem na melhor tarifa naquele momento. Aproveitamos para destacar como utilizar o recurso do alerta de viagem, onde você deverá clicar no canto superior esquerdo em “Receba alertas de preço” e informar o e-mail para receber o alerta de alteração do preço da passagem.
É muito simples e bastante eficiente!
É importante destacar que o Skyscanner não vende passagens aéreas, seu sistema apenas pesquisa o preço do bilhete em várias companhias e mostra os valores.
Ah! Outra dica que pode ser útil é buscar os trechos separados e comparar as tarifas, já que pode compensar mais do que comprar ida e volta no mesmo bilhete. Neste caso, serão 2 compras com 2 localizadores diferentes.
Portanto, pesquise bem e veja se alguma dessas alternativas pode te proporcionar alguma vantagem.
São inúmeras as opções de hospedagem: hotéis, pousadas, hostels, apartamentos…
A primeira consideração a se fazer quando estiver decidindo pela hospedagem é optar por uma boa acomodação que caiba dentro do seu orçamento.
A segunda é segurança. Mas como saber se um hotel é seguro ou não?
Hoje, são muitas plataformas que listam, além de preços de hotéis, fotos e avaliações de outros hóspedes. Aproveite para ler e fazer uma ponderação.
Evite hospedagens que tenham relatos negativos reiterados, como mau atendimento, instalações danificadas ou precárias e falta de segurança.
Sempre utilizamos as plataformas do TripAdvisor e Google Hotéis para analisar esses comentários, fotos e avaliações.
A hospedagem encaixou no seu orçamento e atendeu ao requisito de segurança?! Então, é hora de dar uma atenção especial para a localização.
Sempre que puder, procure ficar próximo às principais atrações do destino ou que tenha acesso facilitado, do contrário, custos com transporte e gasto desnecessário de tempo poderão tornar a hospedagem desinteressante.
Se a viagem for internacional, muito provavelmente será necessária a emissão do passaporte. Caso você não tenha, fizemos um passo a passo simples que você pode conferir aqui. Mas, há países que não exigem passaporte para visitá-los, saiba mais.
Ah! Também será necessário realizar o câmbio, que é a troca da moeda do nosso país pela moeda que será utilizada no país de destino. Para saber sobre o câmbio e qual moeda levar, clique aqui.
Para informações sobre um país específico, como necessidade de visto, vacinas, segurança naquele destino, etc., não deixe de dar uma conferida no site do Portal Consular.
Por fim, mas não menos importante, não viaje sem um seguro viagem!
E, se mesmo assim, você não tem tempo, não se sente seguro para montar sua viagem ou qualquer outro motivo, conte com a gente para o que precisar, nós prestamos assessoria de viagem e fazemos roteiros personalizados. Se quiser saber mais, clica aqui.
Esperamos com este post ter trazido alguma informação relevante que possa te orientar na hora de montar tua viagem, pois o sucesso de uma viagem está muito relacionado a um bom planejamento.
Depois disso, é só esperar a tão sonhada frase “Atenção, passageiros: decolagem autorizada!”.